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quarta-feira, 8 de junho de 2016

E COMO FICA O ATLÉTICO?

Significado de boicotar: Punir alguém ou alguma coisa simplesmente repudiando o mesmo.

Partindo da definição mencionada, auto boicotar seria punir a si mesmo com o absurdo ato de auto repúdio. Popularmente podemos falar que significa “dar um tiro no próprio pé”.

Alguém consegue dar outra definição para o confronto entre a diretoria do Atlético e a torcida organizada? Não consigo pensar em outra definição senão AUTO BOICOTE.

Todos nós atleticanos sabemos que durante 90% da existência do clube tivemos times fracos ou medianos e que a força do Atlético sempre veio da arquibancada com uma torcida vibrante e inflamada. Quem vem frequentando a Baixada pós Copa sabe muito bem que ela não é mais Baixada e sim estádio Atlético Paranaense. Há várias e várias justificativas para a mudança do nome oficial que não vem ao caso, mas é evidente que a associação do “novo nome” com o fato de o estádio estar sempre, em média, com apenas 35% de sua capacidade preenchida, vem a cabeça dos frequentadores do melhor estádio do Brasil. Mas a estagnação de associações e o estádio parcialmente vazio são assuntos para outro texto. Voltemos ao auto boicote...

segunda-feira, 30 de março de 2015

CAP, O MEU ATLÉTICO INTERINO

   Você conhece alguém que chame um afeto por siglas? Eu não consigo lembrar de ninguém que chame o amor da sua vida por uma sigla insossa, sem alma, sem paixão.

   O Atlético que aprendi a amar é e sempre será Atlético. O Atlético que amo nunca teve craques badalados, nem contratações de peso nem essas firulagens, no entanto sempre teve aquele tempero a mais, aquela garra, aquela vontade de atacar e vencer até jogo de botão. A torcida do meu Atlético é vibrante, canta alto, empurra os jogadores e vira comentário recorrente na boca dos adversários, "é, lá dentro é sempre muito complicado...". O meu Atlético sempre teve jogadores que batiam no escudo e se impunham dentro de campo, sempre teve aquele jogador que dava aquele pouquinho a mais numa dividida, num carrinho ou na cobertura de um companheiro. O Atlético que eu aprendi a amar tem cara de Libertadores, ganha com elencos mais fracos, porém fechados, perde, mas perde de cabeça erguida. O meu Atlético tem uma alma, é um estado de espírito, é uma outra dimensão. O meu Atlético nunca precisou de muito para me manter apaixonado, apenas a vontade e o interesse de querer sempre passar em cima, não importando se tratava-se do ridículo rival local, ou se de Santos, São Paulo ou River Plate.

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

E SE A COISA FOSSE SÉRIA?



 Amigos, se a coisa fosse séria no Atlético, teríamos um baita de um futuro, e mais do que isso, já teríamos um ótimo presente sem fazer grandes loucuras. Mas o Atlético é o clube de futebol que demite técnico que fez um dos melhores anos da história da quase centenária instituição. O Atlético é um clube que "não dá muita bola" se jogadores destaques de um ano excelente, saem um após o outro. Melhor, o Atlético é um clube que afasta os melhores jogadores do elenco. O Atlético também é um clube que parece não gostar muito de sua torcida. A trata como inimiga e acha que tudo que é falado e sugerido é coisa de "gente da oposição". O Atlético é um clube de FUTEBOL, que se orgulha mais de seus feitos na construção civil do que dentro dos gramados. O Atlético é um clube que contrata jogadores a partir da inteligência de um sistema que só acertou uma vez em 3 anos, com Natanael. O Atlético é um clube que podia SER, mas prefere ÇER.

   E se a coisa fosse séria? Bom, se fosse séria, não teríamos virado o ano chutando a bunda de um treinador que cometeu o crime de defender seus atletas. Não teríamos desmanchado o time que só precisava de alguns reforços. Falando em reforços, não falo de loucuras não. Falo dessa piazada que está jogando de titular, com TODA a responsa nas costas. Se a coisa fosse séria, não entraríamos em campo com um time de juvenis perdidos e amedrontados. Se fosse séria essa zaga asquerosa não estaria na 18° rodada ainda tendo chances e mais chances.

quinta-feira, 15 de maio de 2014

DUAS REALIDADES DISTANTES

   Uma noite com 2 prismas diferentes. Duas realidades ali, convivendo tão perto uma da outra. A sensação de estar sentado em uma cadeira confortável, com ampla visão do gramado remete àquela busca na memória dos jogos que vemos semanalmente dos grandes clubes da Europa. Uma iluminação que faz noite virar dia. Chuva e frio lá fora e o torcedor deixando casacos e blusas descansando nas cadeiras porque o caldeirão voltou a ferver e a temperatura lá dentro é agradabilíssima. Catracas que mais parecem vindas do futuro e um número de banheiros maior que o número de torcedores do Paraná Clube. Gramado que mais parece um tapete, impossibilitando qualquer tipo de desculpa esfarrapada. É a 4° geração da Baixada, o estádio que quanto mais velho, mais novo fica.

   Dentro de campo, a iluminação que mais parece um sol artificial, foi obrigada a iluminar a preguiça irritante de Felipe. Os banheiros foram atrativos bem mais interessantes do que ver mais uma atuação bizarra de Bruno Mendes. As catracas vindas do futuro validaram o acesso ao estádio mais moderno do país, mas para assistir um time que mais parece um catadão de final de semana. A temperatura ambiente de dentro do caldeirão não parece dar calor suficiente para assar o técnico que é o símbolo maior do nosso ano de 2014. Sentados em confortáveis cadeiras vimos a dobradinha de laterais esquerdos, um marcando o outro. Na frente, nosso oásis de lucidez e talento, Marcelo Cirino tendo seu talento podado ao ser escalado como “camisa 9”. Um time tão frágil quanto os ossos de um idoso de 100 anos. Como é fácil virar jogo em cima do Atlético de 2014. É só apertar um pouquinho e olhar com cara de mal.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

A MANUTENÇÃO DO EQUILIBRIO MEIA BOCA


   Já são 11 jogos do Atlético no comando de Miguel A. Portugal e agora, depois quase 4 meses o time começa a ter uma cara de time de futebol. Mesmo assim, as coisas ainda não acontecem a contento. No ultimo domingo o cartão vermelho para Drausio com apoio total da torcida adversária, "em nosso mando", abriu as portas da virada em um jogo onde dificilmente ela aconteceria. Chance ímpar de vencer um dos poderosos do campeonato.

   Acontece que o Atlético tem um elenco bastante jovem. Chama-se esses que aí estão de EQUIPE PRINCIPAL, mas também poderiam continuar chamando de sub 23, já que a média continua abaixo. A dispensa de alguns jogadores mais velhos com base nos dados da DIF, decisões essas extremamente assertivas, escancaram um grande problema do Atlético: A IMATURIDADE.

terça-feira, 15 de abril de 2014

A OBRIGAÇÃO DE SER CEGO OU CHATO

   Há uma máxima burra nas entranhas do Atlético que te obriga a amar cegamente ou odiar o presidente Petraglia. Eu particularmente, luto muito contra isso. Não me sinto obrigado a dizer amém ou criticar absolutamente tudo que é decidido pela diretoria do Atlético. Eu tenho um cérebro. 

  Não ouso discutir vanguarda e a visão de negócios de Mario Celso Petraglia. Nesse quesito não resta duvidas de que ele é o mais forte dirigente do futebol Brasileiro. Construiu um patrimônio do zero e SÓ nos colocou em uma Copa do Mundo a preço de custo. São fatos que não podem ser de maneira nenhuma discutidos ou esquecidos. Acontece que essa admiração gerencial que tenho pelo presidente não me priva de critica-lo quando acho que ele cometa erros. E é aí que se inicia a obrigação burra de AMAR ou ODIAR. 
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